A Morte da Natureza: as mulheres, a ecologia e a revolução científica

A Morte da Natureza: as mulheres, a ecologia e a revolução científica

O LIVRO

Tradução: James Carvalho Powell
Revisão: James Carvalho Powell e José Carlos Costa Marques
Edições Sempre-em-Pé, Águas Santas, 2024

Design gráfico e pré-impressão: Helena Marques (heldesign.pt)
Capa: Helena Marques e Cristóvão Neto

O livro de Carolyn Merchant, A Morte da Natureza: As Mulheres, a Ecologia, e a Revolução Científica, foi publicado em 1980 pela editora americana HarperCollins, em São Francisco (Califórnia, EUA). Quando da sua publicação, o editor, John Shopp, afirmou que o livro estava à frente do seu tempo. Agora em 3ª edição (2020), e a celebrar o quadragésimo aniversário da primeira publicação, inclui um novo Epílogo e um novo Prefácio.

Nos últimos quarenta anos, o livro A Morte da Natureza moldou os campos da História da Ciência, dos Estudos das Mulheres e da História Ambiental, bem como influenciou as ciências sociais, políticas e económicas. Já foi tema de mais de 130 recensões críticas, tópico de grandes simpósios, apresentado em secções especiais de revistas, e também tema de palestras em todo o mundo. Já se encontra traduzido e editado em 9 línguas: japonês, alemão, italiano, sueco, chinês, coreano, francês, espanhol e português. Em 2018, foi publicado um festschriftAfter the Death of Nature (Após a Morte da Natureza).

Ao longo dos quarenta anos de vida do livro, três contribuições parecem destacar-se. O livro constituiu uma crítica inicial aos problemas do modernismo e especialmente da ciência mecanicista e da visão do mundo a ela associada, permitindo uma reavaliação do otimismo e progresso do iluminismo.  Em segundo lugar, à medida que o ecofeminismo ganhou atenção nos anos 1980 e 1990, o livro passou a ser visto como uma afirmação clássica da relação mulher-natureza.

Por último, o livro apontou o caminho para uma reavaliação da relação ética humana com a natureza, afastando-se das ideias de domínio e aproximando-se de uma nova parceria dinâmica entre as pessoas e o seu meio ambiente.  

Ao longo dos anos, em inúmeras reuniões e palestras realizadas em vários continentes, os leitores têm vindo a afirmar que A Morte da Natureza afetou as suas vidas e mudou toda a sua forma de pensar.

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Pensar Como uma Montanha

Uma nova pequena tiragem deste livro, que estava totalmente esgotado, foi feita recentemente. Passados sete anos desde o lançamento, é possível encontrar de novo à venda nalgumas livrarias um documento de referência incontornável para a compreensão do pensamento ambiental. Pode igualmente ser encomendado diretamente ao editor: use os contactos à direita.

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Maravilhar-se – Reaproximar a Criança da Natureza

Este livro constitui, para além do seu enorme interesse específico em matéria de educação e natureza, uma homenagem à Autora, nos 50 anos (1962 – 2012) da edição de Primavera Silenciosa (Silent Spring), o livro que mais celebrizou duradouramente Rachel Carson, publicado pela primeira vez em setembro de 1962.

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Ecologia da Saúde

Robin Stott propõe aqui soluções aos problemas-chave que afligem o nosso atual sistema de saúde. Se quisermos constituir um verdadeiro serviço de saúde pública e não um «serviço da doença», precisamos de introduzir mudanças significativas nos processos de tomada de decisões. Mostra-se de que maneira uma interação reforçada entre as pessoas pode contribuir para a promoção da saúde, para a justiça social e para a melhoria do ambiente. É delineado um programa para a constituição de organizações locais que tenham por objetivo a busca da saúde, as quais poderiam tornar-se unidades de governação ou gestão local.

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Ecoaldeias

Descreve-se a história e o potencial do movimento pelas ecoaldeias, na perspetiva da sustentabilidade. Na encruzilhada dos problemas da energia, da vida social e da criação cultural. As ecoaldeias, comunidades locais no campo ou na cidade, têm por objetivo minimizar o seu impacto ecológico mas maximizar o bem-estar e a felicidade e têm vindo a multiplicar-se um pouco por todo o mundo, assentes num pensamento cuja origem se pode encontrar em Schumacher e Gandhi, no ecofeminismo e no movimento de educação alternativa. Este caderno aponta pistas para criar uma cultura de paz, holística, orientada para a educação integral da pessoa.

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Criar Cidades Sustentáveis

Como podemos nós devolver o coração a pulsar da convivialidade às nossas cidades? Como podemos nós assegurar a criação de cidades assentes na diversidade para o novo milénio — lugares caracterizados pelo vigor cultural e pela beleza física que são também sustentáveis em termos económicos e ambientais? Este Caderno Schumacher aponta o caminho a seguir.

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Transformar a Economia – Desafio para o Terceiro Milénio

Como poderemos nós dar nova forma ao nosso sistema económico para que ele vá ao encontro das necessidades das pessoas e da Terra no século XXI? Neste Caderno, James Robertson aponta medidas para construir um mundo mais saudável e com maior igualdade e identifica caminhos chave através dos quais as pessoas podem trabalhar em conjunto com vista a transformar a economia da alimentação e da agricultura, do trabalho e dos meios de subsistência, do desenvolvimento local, das viagens e dos transportes, da energia, da tecnologia, da saúde e do comércio internacional. Lança ainda questões inovadoras sobre impostos e tributação para uma economia mais sustentável.

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A Maldição das Bruxas de Ferrel

bruxasdeferrel

Um livro que enriquece a história contemporânea de Portugal, com minúcia e realidade  apesar da construção ficcional – a luta do povo de Ferrel, Peniche, em 1976,  para se proteger do projeto de construção de uma central nuclear . Os problemas energéticos vistos a uma luz rigorosa numa narrativa de mistério e aventura.

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